Quando vamos para qualquer país, precisamos passar pela imigração. Só que na Europa eles dividem as pessoas em “europeus” e “o resto do mundo”. Se você tem o passaporte de capa vinho, passa rapidinho pela fila. Se você, como eu, tem um passaporte de capinha azul, espera na fila com os reles mortais até provar para o oficial da imigração que você não é um imigrante ilegal em potencial.
Parei do lado da cabine e sem dizer uma palavra, passei por debaixo do vidro meu passaporte aberto na primeira página e os documentos para provar que tenho matrícula na escola, acomodação e dinheiro (ryca, claro). O oficial não disse uma palavra também, cadastrou meus dados no sistema, tirou uma foto, carimbou meu passaporte e me deu o endereço de onde devo ir para tirar meu visto de estudante. Simples assim.
O que não é tão simples é atravessar a rua nessa cidade. Assim como na Inglaterra, aqui a mão é invertida, ou seja, os carros se mantém à esquerda e o motorista se senta no lado direito do carro. Além da normal estranheza que ocorre ao ver o motorista sentado onde, para mim, é o lugar do passageiro, ainda preciso prestar atenção para atravessar a rua sem correr o risco de ser atropelada. Eu ainda não sei pra que lado olho, de onde vem carro… Talvez por isso, em várias faixas de pedestres a gente encontra isso aqui escrito:
Porque é difícil lembrar que os carros não estão vindo pela direita!
E olha que já andei tanto por essa cidade em apenas 2 dias! Pelas minhas contas, não andei menos que 9km hoje e 8km ontem! Nesta cidade, tudo se faz a pé. Hoje, por exemplo, já que não tinha o que fazer e ficar em casa não era uma opção, saí andando sem rumo até que cheguei na Trinity College, assim, por acaso! O bom é que Dublin é essencialmente plana, o que torna a caminhada mais suportável!
That’s all, folks! Tenho novidades, mas só conto no fim de semana! Suspense mode ON!
Hahaha gostei dos avisos no chão!!
Cuidado hein…. não vá ser atropelada bem na Irlanda rs