Voltei!

Hi there!

Depois de uns 8 meses sem postar nada, ressurjo das cinzas! 🙂

Eu não abandonei o blog, apesar de nunca ter passado um mês inteiro sem postar até então. Eu simplesmente fiquei sem tempo para sentar em frente ao computador e escrever algo decente – eu nem consegui terminar de contar sobre a minha viagem para a Colômbia, mas se a memória ainda permitir, retomarei o blog falando disso.

Os motivos que me fizeram parar de escrever foram diversos: estava trabalhando muito, muito mesmo e sendo professora, sempre tinha trabalhado para trazer para casa. Nas férias de 2017 para 2018, fui para o litoral de São Paulo passar uns dias e lá não tinha acesso a internet – e mesmo que tivesse, eu estava de férias na praia, né?

Voltei para São Paulo já no ritmo intenso de trabalho de quem dava aula no ensino regular, aula em empresa, aula particular, aula por Skype e ainda resolveu fazer o CELTA de Cambridge, um curso que emite certificado internacional para dar aula de inglês em qualquer lugar do mundo. Nem preciso dizer que precisando conciliar uma rotina intensa de trabalho com um curso mais que intenso, eu não estava conseguindo nem dormir, literalmente. Foram muitas noites dormindo 3 ou 4 horas, muitos finais de semana em casa fazendo todas as atividades extras do curso e ainda corrigindo e preparando provas, exercícios e aulas. Vida social eu nem tinha mais… Ufa!

O curso acabou no fim de junho e com algumas reviravoltas na vida, estou com uma rotina bem menos pesada no momento. Após um mês de julho organizando a vida e me dando momentos de lazer e folga para simplesmente não fazer nada, lembrei que o blog existe e seria legal voltar a postar.

Então, é isso! Esperem posts daqui pra frente, talvez não com tanta frequência já que eu também não estou morando fora nem viajando pelo mundo, mas ainda tenho algumas coisinhas interessantes para contar.

Até o próximo post! 🙂

 

Cartagena, Colômbia

Nosso voo saiu de madrugada. Foram quase 7 horas até o Panamá, uma curta conexão e mais quase 2h até Cartagena. O aeroporto de lá é muito pequenininho! Aliás, do aeroporto até o centro da cidade são cerca de 6km, o que para padrões de São Paulo é praticamente “do lado”. Eu não achei muita coisa sobre transporte público na cidade, mas como andar de taxi é relativamente barato, fomos para o hotel desta forma. Não há taxímetro e você acerta o valor da corrida antes. Aliás, acho que é uma boa hora para explicar a moeda local e a cotação antes de continuar o relato da viagem.

Pesos Colombianos

Não é muito fácil achar pesos colombianos em São Paulo e quando a casa de câmbio vende, é preciso reservar antes. Achamos a melhor cotação numa casa na região da Paulista e o valor final que conseguimos foi de R$1,30 para cada 1000 pesos. Aliás, dá até um susto os valores, porque 1 peso vale menos que 1 centavo, portanto, nada lá custa menos que 1000 pesos. Os valores que encontramos em Cartagena para comer fora e outros gastos são bem semelhantes aos de São Paulo se fizermos a conversão – ou seja, Cartagena é relativamente cara, mas é um caro que qualquer paulistano está acostumado.

O minúsculo aeroporto de Cartagena

Hospedagem

Ficamos no Hotel San Felipe no bairro de Getsamaní. O hotel fica muito bem localizado, pois está a 5 minutos a pé da Cidade Amuralhada, a principal atração local, mas custa pelo menos metade do preço de qualquer hotel que fique dentro dela. Tem wi-fi dentro do quarto, ar condicionado (até porque sem ele qualquer lugar parece uma sauna finlandesa!) e café da manhã bem servido, porém não tem água quente no chuveiro! Faz tanto calor, mas tanto calor em Cartagena que, na verdade, nem precisa mesmo de água quente, mas eu sou do tipo que adora uma água pelando e não tomo banho frio de jeito nenhum, então eu não curti muito aquela água não-aquecida batendo nas minhas costas… haha… Aliás, já que entrei no assunto, precisamos falar do calor desse lugar.

O calor de Cartagena

Eu amo o calor, adoro por um vestido soltinho e não me preocupar em ter um casaco para caso esfrie. Sério, adoro o verão. Mas Cartagena é outro nível, aquilo era uma sauna do inferno na terra! A temperatura máxima não passou muito de 32 graus (o que pra mim ainda é aceitável – esses dias estava fazendo 36 graus aqui em São Paulo), mas a sensação térmica devia ser de mais de 40. A cidade é muito úmida, o que faz a sensação de calor aumentar bastante. Você sai de vestidinho e ainda assim não aguenta o calorão! E a umidade gruda na pele que te faz pensar que você está transpirando horrores, mas é só água do ar grudando em você. O cabelo fica encharcado, grudando na pele também e eu não consegui ficar com ele solto. Enfim, se resolverem ir a Cartagena, já estão avisados: é quente!

O taxi nos custou 14 mil pesos e chegamos no hotel perto das 9h da manhã. No check-in nos avisaram que se esperássemos, nosso quarto estaria disponível antes das 10h da manhã. Enquanto aguardávamos no saguão, resolvi pesquisar o que fazer por lá! Acho que foi a primeira vez na vida que cheguei numa cidade sem saber o que fazer. Rapidamente guguei um walking tour e fiz a reserva para aquele mesmo dia às 16h.  Deixamos as malas no quarto, nos trocamos e seguimos a pé para o Castelo de San Felipe de Barajas. O castelo é uma das atrações principais e achei o valor do ingresso bem overpriced: 25 mil pesos, cerca de R$32. Construído no século 17, como a maioria das construções deste tipo, o castelo tinha o objetivo de ser um ponto de defesa da cidade.

San Felipe de Barajas

Nós entramos sem guia ou audioguia (porque, sei lá, eu já tentei alugar esses áudios e tenho paciência zero pra ouvir as histórias, então nem tento mais), mas acredito que quem queira realmente entender a história do lugar deva alugar um. Do contrário, tudo que vemos é um monte de muros e túneis e nem sempre fica muito claro do porque de tudo isso (spoiler: eu não vi quase ninguém com o áudio também)! Como fica num morro, tem-se uma ótima vista de lá.  Ficamos cerca de 1h30 e vimos absolutamente tudo, até mesmo os túneis. O ideal é visitar no começo da manhã ou fim da tarde, do contrário, o sol e o calor são de matar mesmo – eu cheguei lá por volta de 11h. Na entrada do castelo tem inúmeros vendedores e eles são extremamente insistentes! Vendem água e chapéus e insistem com você que se você não comprar você vai morrer de sede e insolação e que dentro do castelo tudo custo o dobro do preço que eles fazem. Minha dica: finja demência e aja como se eles não estivessem ali, porque se você fizer contato visual já é a deixa pra eles te seguirem até a entrada onde você entrega o ticket!

A visita vale porque é uma das principais atrações da cidade e de lá dá para ver tanto a parte moderna de Cartagena, como a antiga e a baía. Porém, não vá com expectativas de que é realmente um castelo e tal, porque são essencialmente muros e túneis.

Saímos morrendo de fome e entramos num restaurante bem em frente ao castelo mesmo, com um pé atrás porque por estar num lugar turístico e imaginando que seria caríssimo. Na verdade, o restaurante, apesar de ser super simples (as mesas eram compartilhadas, por exemplo), um almoço para duas pessoas com um suco natural custou 42 mil pesos, cerca de 54 reais.

Escolhemos o prato típico da região: arroz de coco, pescado frito, patacones e salada e para acompanhar, um suco de uma fruta local, o lulo. Vou explicar tudo, porque este foi um dos pratos mais gostosos que comi na minha estadia na Colômbia.

Nhom nhom…

O arroz de coco é bem local e como o nome sugere, é arroz com leite de coco e açúcar mascavo. Ele fica levemente escuro por conta da combinação e eu adorei! Comi muito arroz de coco na viagem toda e já quero aprender a fazer para comer aqui no Brasil. Como a cidade é na costa, come-se muito peixe e basicamente, pelo o que entendi, qualquer peixe vai com o prato, mas o normal é pescado. Patacones é algo bem peculiar… é banana da terra (plátanos) amassada, empanada e frita. Eu não adorei, mas também não detestei até porque não tem realmente gosto. Já o suco é de lulo, uma fruta local que tem um gosto que seria algo entre limão e carambola. Delicioso!

Após o almoço, voltamos ao hotel onde tiramos um bom cochilo para compensar a madrugada passada dentro do avião. Depois vimos que não foi uma má ideia, já que choveu a tarde toda. No fim da tarde, nos arrumamos e seguimos para o ponto de encontro do walking tour, que fica para o próximo post.

Próximo destino: Colômbia!

Comecei 2017 na Finlândia, logo depois voltei ao Brasil e desde então, minha única viagem havia sido descer a serra pras praias paulistas! Temos fases e fases na vida e este ano não foi muito de viagens, mas de grandes mudanças. Eu agora tenho meu próprio lar com 2 gatíneos lindos e trabalho full time. A vida de estudante/intercambista ficou pra trás e, consequentemente, aquela vida de viajar sempre que tinha um break de aulas ficou pra trás também. Tenho bem menos tempo e contas a pagar agora pra valer. Adultei de vez mesmo!

No mês passado eu pude viajar devido à licença e a ideia inicial era ir para algum destino aqui dentro do Brasil mesmo. Pela primeira vez na vida, eu optei por fechar uma viagem por agência de turismo ao invés de fazer tudo por conta própria. E o motivo ainda não é porque já estou ficando velha demais para isso, mas porque estava trabalhando demais (estava? I wish, ainda estou) e sem tempo para ficar pesquisando preços, passagens, hotéis e comparando todas as opções e era muito mais cômodo ter alguém fazendo isso pra mim – mesmo que com seu custo. Aí veio a amarga decepção: ir para o Nordeste brasileiro é mais caro que ir para o caribe colombiano! Então, deixei Jericoacoara para uma outra oportunidade e fechei um pacote para colocar mais um país na minha listinha, o 29º: Colômbia!

Desta vez eu queria um destino para relaxar e curtir e não turistar feito louca, indo a museus, pontos turísticos e coisas assim. Conheço algumas pessoas que já visitaram a Colômbia e todas recomendaram muito o destino. A princípio, eu iria só a San Andrés, uma pequena ilha que apesar de fazer parte do território colombiano, está localizada mesmo na América Central, ali perto da Nicarágua, e já no Caribe, porém acabei optando por incluir Cartagena na viagem e spoiler: não me arrependi!

No final de outubro parti para passar 7 dias no país, 2,5 em Cartagena e quase 4 dias no paraíso chamado San Andrés!

Cartagena

A comida colombiana é maravilhosa, os sucos naturais são incríveis, Cartagena é uma cidade muito bacana – apesar de eu só ter conhecido a parte turística – e San Andrés só me decepcionou por um motivo: as mini férias acabaram e eu precisei voltar! Sim, eu estava realmente triste de me despedir da ilha.

Planejando a viagem

Minha primeira experiência viajando com agência foi bem positiva (e se alguém quiser o contato dela, é só deixar um comentário que eu passo). Eles fizeram absolutamente tudo e nos deram todas as orientações. Quando fiz o primeiro orçamento, a viagem toda seria pela Avianca, porém, quando fechei de fato, uns 3 dias depois, o preço da passagem de volta havia duplicado e conseguiram manter o valor inicial mudando de companhia aérea – a viagem agora era pela Copa Airlines. Eu já tinha ouvido falar que a empresa panamenha não era lá essas coisas, mas eu preferia chegar no meu destino pagando o menos possível, então fechamos. A única diferença é que pela Avianca faríamos escala em Bogotá, portanto não precisaríamos de passaporte e agora, fazendo escala na Cidade do Panamá, tivemos que ir com passaporte – no big deal. A vantagem mesmo eu vi 2 dias antes de viajar quando o agente me ligou dizendo que estava com um problemão: a Avianca Colombiana estava enfrentando alguns problemas e os pilotos fazendo greves. Meu único trecho por ela – Cartagena/San Andrés – havia sido cancelado e haviam nos realocado num voo terrível no dia seguinte. Para não atrapalhar nossa viagem, a agência conseguiu nos colocar num voo no mesmo dia e horário por uma low cost local chamada Viva Colombia. Como pra mim era mais importante chegar do que o como chegar, topei, lógico. Fiquei imaginando o que eu iria fazer caso tivesse fechado esse trecho por conta própria e precisasse resolver esse pepino 2 dias antes da viagem, sendo que trabalharia até às 17h30 neste dia e, sendo professora, com possibilidade zero de fazer qualquer coisa antes deste horário. Ufa!

Fora isso, é obrigatório tomar a vacina da febre amarela para viajar para lá. Eu tomei a minha em 2010 quando fui para o Peru, mas como a vacina era apenas recomendada, eu não fiz a carteira internacional de vacinação, que é exigida já no check-in antes do embarque para Colômbia. Fazer a carterinha é bem fácil: basta levar RG e comprovante de vacina a algum posto que faça a emissão e fica pronta na hora. Eu também precisei fazer um cadastro antes, mas não me pediram nada no posto – acredito que seja apenas para agilizar o atendimento. O que me pediram, na verdade, foi um comprovante de que eu iria sair do país, então mostrei no celular mesmo a reserva das minhas passagens. É importante também saber que se você nunca foi vacinado, a vacina deve ser tomada, pelo menos, 10 dias antes da viagem.

Com passagens de avião e reservas de hotel emitidas, vacina tomada e carteira de vacinação internacional nas mãos, embarquei toda feliz para mais um destino… mas o relato continua só no próximo post! 🙂

Sobre como eu quase perdi o mestrado

A vida é essa coisa que você planeja e de repente pá! Não acontece nada como você planejou. E tudo bem, para tudo dá-se um jeito, não é? Bom, no meu caso eu quase achei que não ia ter jeito nenhum, mas vocês terão que ler o post da “fênix” aqui (estaria eu ressurgindo das cinzas e voltando a postar neste humilde blog?) todinho para entender a confusão que arranjei e como tudo acabou.

Eu voltei ao Brasil em janeiro com absolutamente todas as matérias e estágios finalizados lá em Oulu, faltando só aquele nem tão pequeno detalhe que eu não entreguei a tese. Meu plano: chegar no Brasil e não trabalhar até o fim de maio ou junho para poder me dedicar a tese com a vantagem de não estar pagando meus custos de vida em euro (na verdade, de nem estar pagando nada – paitrocínio) e virar mestre. O que aconteceu: estava entediada em casa (vocês já escreveram uma tese? Não é exatamente empolgante) e me sentindo muito mal por não ter dinheiro pra comprar nem uma casquinha no McDonald’s, então comecei a procurar um emprego em fevereiro e em abril eu já tinha 2 empregos com carteira assinada (coisas de professor), um informal, aulas online e alunos particulares. E onde entrou a tese no meio disso tudo? Foi pra escanteio! Para não dizer que nada fiz, neste 1 mês e pouco sem trabalhar eu finalizei todas as minhas entrevistas, fiz a transcrição e juntei referências para a parte teórica.

Depois de arranjar mil empregos e definir novas metas e planos pra vida, gradativamente a tese foi ficando esquecida na minha cabeça… até que simplesmente sumiu da minha lista de prioridades. Eis que me programei e pensei: em 2017 preciso juntar dinheiro, portanto, vou desencanar de terminá-la este ano e deixo pra 2018, quando tudo estiver mais calmo. Quem nunca adiou planos acadêmicos que atire a primeira pedra. Trancar faculdade, parar o curso de inglês por um tempo, deixar aquela pós para um pouco mais pra frente… eu só estava sendo uma pessoa normal uma vez na vida – eu sempre fui muito certinha e há alguns anos acharia inadmissível essa história de concluir o mestrado depois. Things change.

Até aí não está tudo ótimo, mas estava tudo certo. Certo? Errado. Entre junho e setembro (ou “até agora”) eu estava numa correria tremenda da vida e ainda tendo que dar conta de todas os empregos que eu citei lá no comecinho. E o que eu esqueci de fazer? Rematrícula na universidade. E por que eu deveria fazer rematrícula?, você me pergunta. Porque eu ainda não terminei o mestrado, portanto, preciso manter algum vínculo com a universidade e tudo que deveria ter feito era me rematricular como aluno ausente, pois não receberia nenhum crédito no segundo semestre de 2017. E eu fiz isso? Não. E quando me dei conta, no fim de setembro, que precisaria fazer isso, o que descobri? Que o período de matrícula havia se encerrado em 12/09. Daí começa a saga para “não jogar todo o investimento do mestrado no lixo e levar um puxão de orelha da minha mãe“.

Além de ter perdido a data de matrícula, a minha conta para acessar o site da universidade seria suspensa. E como se isso já não fosse suficiente, minha senha de acesso ao sistema que estava para expirar já havia expirado!

Resumindo a treta toda:
1. Eu perdi o período de matrícula;
2. Por não ter me rematriculado, minha conta estava com os dias contados para expirar (28 dias depois do fim do período de matrícula, ou seja, 11/10);
3. Minha senha havia expirado e eu não conseguia nem entrar no sistema para ver se dava pra dar um jeitinho.

E quando me dei conta do problemão, foi um tal de correr atrás de um monte de gente que achei que pudesse me ajudar. Foram algumas mensagens no messenger de conhecidos e tentativas de comunicação com a universidade, tudo a muitos quilômetros de distância.

Primeiro, contatei o pessoal do TI pra tentar reaver minha senha. Eles me deram uma senha provisória que eu deveria usar para redefinir minha senha, mas essa senha não era aceita no site de “mudar senhas”. Enfim, estou com a senha fornecida por eles. Melhor que nada. E esta história está muito resumida, porque com uma diferença de 6 horas de fuso horário, nossa comunicação era na base de um email ao dia, porque eu mandava a noite quando conseguia acessar a internet (sou professora, né, não passo o dia em frente a um computador e muito menos fuçando celular), eles me respondiam quando era madrugada aqui e mesmo que eu respondesse de manhã, se passasse das 10h aqui, já era fim de expediente lá. Sério, essa novela de redefinir senha levou uns 5 dias entre erros e acertos.

Depois fui caçar no próprio site da universidade alguma informação sobre babacas como eu que simplesmente dormiram no ponto e perderam a data de matrícula. Não achei muita coisa, então mandei email para o student center. Demoraram um pouco a responder, mas veio a solução: preencha esse formulário de re-rematrícula e pague uma multa de 35 euros. Como as coisas evoluem muito, hoje em dia o Transferwise já faz remessas de dinheiro do Brasil para  o exterior, mas elas ainda demoram uns 3 ou 4 dias para chegar ao destino e eu não estava assim exatamente com todo esse tempo, porque meu acesso ao sistema já estava prestes a expirar. Entrei em contato com uma amiga que ainda mora em Oulu e pedi que ela fizesse a transferência e me mandasse o comprovante. Tudo feito, formulário preenchido e záz! Enviei. Devido a problemas de fuso já citados, essa história levou uns outros 5 dias também. Ah, eu reembolsei a dita amiga via Transferwise! 🙂

No dia seguinte o student center já confirmou que estava tudo certo e haviam reativado meu status de estudante. Ufa! Porém, seria cômico se não fosse trágico que neste mesmo dia meu acesso ao sistema expirou! :/

Felizmente, esta questão foi mais simples de ser resolvida. Assim que o departamento de TI recebeu a confirmação da minha re-rematrícula, o acesso foi ativado novamente.

Agora a situação é essa: estou ativa no sistema como aluna ausente e não preciso pagar a taxa estudantil de 54 euros. No próximo semestre, em 2018, eu precisarei me matricular (o prazo é 31/01/18 – alguém certifique-se que eu fiz isso, por favor… hahaha), mas desta vez como aluna presente, pagar a taxa e receber os créditos pela tese que, se tudo conspirar pro lado certo, será entregue em 2018!

Juro que por alguns dias eu achei que daria tudo errado e não conseguiria me formar, mas parece que o jogo virou, não é, Murphy?! O plano para 2018 é largar uma parte dos meus empregos para focar na tese. Me cobrem!

 

Trintei!

Hoje o blog faz 6 anos e faz 3 meses sem postagens! Eu juro que não desisti dele, apenas estou com nadinha de tempo para escrever aqui. Spoiler: viajo mês que vem e com certeza estarei com os dedinhos coçando para contar como foi a viagem!

Enquanto isso, vamos ao tradicional balanço do blog e da vida.

Nestes 6 anos, o blog:

  • Recebeu 196 mil visitas;
  • Postei 452 vezes;
  • Tem 168 assinantes (e-mail);
  • Mais de 890 seguidores no Facebook;
  • Mais de 2000 comentários;
  • O post mais popular do blog agora é o roteiro de 3 dias em Dublin;

E há exatos 18 meses escrevi uma lista de 30 coisas para se fazer antes dos 30 e achei justo dar um follow-up:

  • Terminar o mestrado. Terminei todos os cursos, falta entregar a tese, portanto, quase lá.
  • Ter conhecido 30 países (foram 21 até agora). Já cheguei em 28 e mês que vem entra o 29. Faltou pouco!
  • Voltar a morar no Brasil. Sim, Brasil. Done!
  • Outra tatuagem. Não e ultimamente tenho perdido a vontade de fazer a segunda. Vamos parar no total de 1 tatuagem por enquanto.
  • Adotar um gatinho pra chamar de meu. Adotei não um, mas DOIS! Done!
  • Voltar a pesar menos de 50kg. Coitada de mim! hahaha… Não foi dessa vez.
  • Ver todos os filmes do Woody Allen, meu diretor preferido (vi mais ou menos metade até agora). Não deu ainda.
  • Assinar um contrato de exclusividadeJá tem data para isso acontecer.
  • Participar ativamente de algum coletivo feminista. Não estou com tempo nem para dormir ultimamente, o que dirá para ser ativista. Sad, but true.
  • Voltar a treinar kung fu. Done e cheguei na faixa roxa.
  • Visitar um estado brasileiro onde nunca estive (visitei 5 e o distrito federal até agora). Poderia estar para acontecer se viajar pelo Nordeste não fosse mais caro que ir para o exterior. 
  • Não achar mais nenhum cabelo branco – eu achei o primeiro há umas 2 semanas e quase surtei, mas confio que não aparecerão outros até os 30. Fingers crossedEu achei só mais um, tendo um total de 2 fios no momento – e sem previsão nenhuma de tingir meus cabelos.
  • Ler metade dos livros que comprei e jamais li. HAHAHAHA… Próximo item.
  • Aprender a investir dinheiro sem medo. E investir. Não exatamente.
  • Continuar sendo uma mulher sem filhos. Super feliz de ter conseguido essa.
  • Fazer as pazes com o passado em definitivo. Hoje posso dizer que o passado ficou no passado e o presente não poderia ser mais feliz.
  • Aprender a usar minha câmera “boa” comprada em 2013 (né?). Ai, gente, como fui sonhadora nessa lista. Claro que isso não aconteceu.
  • Dirigir, pois tenho carta há 9 anos e atualmente ela só serve como documento de identificação. Minha vontade de comprar carro é nula.
  • Organizar as pastas do meu computador, meus emails, meu HD externo, meu iPod, meu celular, minhas fotos… enfim, minha vida virtual. Não sei se rio ou choro pensando que achei que teria feito isso antes dos 30.
  • Ir a USP a passeio pela primeira vez na vida. Not.
  • Não ser estúpida com quem me tratou de forma estúpida. Eu não preciso ser o reflexo de uma atitude ruim (isso vai ser bem difícil). Não atingi esse nível de evolução e desenvolvimento ainda.
  • Ter o emprego pelo qual estudei a vida toda. Ou, pelo menos, estar quase lá. Olha, não posso reclamar do salário, mas ainda não estou no emprego dos sonhos.
  • Organizar todo material que uso para aulas particulares por tema/gramática. Já comecei a me organizar! Yay!
  • Correr. Eu já tive o hábito de ir correr aos finais de semana, mas desta vez queria levar isso mais seriamente. Aconteceram tantas desgraças com minhas juntas nos últimos tempos que eu não tenho nem mais esperança (como cair da escada e estirar o ligamento).
  • Assumindo que o item 18 se realize, comprar meu primeiro carro. Não quero carro, obrigada.
  • Ter meu canto, comprado ou alugado. Talvez no plural, considerando o item 8. Estou digitando isto de dentro do “meu canto”. 🙂
  • Parar de achar que as pessoas não vão me levar a sério porque aparento ser bem mais nova do que sou – mudança de postura e confiança. As pessoas não me levam a sério mesmo, desisti e aceitei. Faço 30 hoje e hoje mesmo um senhor achou que eu fosse uma adolescente voltando pra casa da escola. Ces’t la vie.
  • Não ficar calada para evitar discussões. Pois sim, sou de esquerda, de humanas, feminista e à favor de muita coisa que está “em pauta” hoje e muitas vezes prefiro ficar calada para não ter que discutir com quem nunca nem refletiu sobre um tema antes de opinar. Problematizar é a palavra da vez. Eu ando escolhendo minhas “tretas”.
  • Voltar a fazer crochê, arte que aprendi aos 9 anos com minha avó, e ponto-cruz. E por que não aprender a fazer tricô também? Eu crochetei uma saída de praia esse ano! Falta aprender tricô.
  • Estar e ser feliz no dia 15 de setembro de 2017. Estou super feliz, então acho que se estou realizando o item mais importante, não posso reclamar! 

Obrigada a todos os seguidores e aqueles que andam perguntando quando volto a postar, gostaria de dizer que logo, mas ainda não sei. Estou numa fase de muitas mudanças e realmente com pouquíssimo tempo para me dedicar ao blog. De qualquer forma, meu super obrigada e que venham mais 365 dias felizes!