Não, não estou de malas prontas para voltar para o Brasil (embora esteja sentindo muita saudade, ainda não chegou a hora).
A missão agora é percorrer 6 cidades de 3 países em 10 dias, mas só revelarei os destinos quando voltar (usando tática de novela de parar de contar na melhor parte para segurar a audiência até o próximo post! #bianoveleira).
Será minha primeira viagem de Ryanair e confesso que foi difícil fazer a mala para mais de uma semana dentro dos padrões da companhia aérea. Piora se contar que estou indo para países onde o inverno é muito mais rigoroso do que o da Irlanda (nos últimos dias a temperatura têm estado em torno de 10 graus – São Paulo faz um inverno melhor, Dublin) e preciso levar bastante roupa para me manter aquecida.
A Ryanair, por ser uma companhia de baixo custo, limita muito! As passagens, de fato, são baratas, mas paga-se 15 euros para despachar cada mala (dependendo do trecho, a própria passagem não custa nem isso), então, tem de se virar para colocar tudo numa pequena mala de mão de, no máximo, 10 kg. Os mais experientes recomendam ir vestindo metade das roupas da viagem para economizar espaço na mala.

Outra questão é que por não despachar a mala, é necessário prestar atenção em todas as restrições de bagagem de cabine, como não levar embalagens com líquidos de mais de 100ml nem “armas em potencial” (cortador de unhas, pinças, lâminas e todas essas coisas que te ajudariam a sequestrar uma aeronave, obviamente). A Penneys vende um kit de viagem por apenas 1,50 euros (e depois que eu comprei, achei um parecido na loja de 1 euro por, adivinhem? Sim, 1 euro).
Se fazer mala já é chato, imagina planejar viagem? Se eu já detestei fazer planejamento para ir para um país só (que eu já conhecia), imagina para três, sendo que cada um tem sua própria língua e moeda?
No primeiro país não há muito mistério, pois o inglês também é a língua oficial e conheço várias pessoas que já foram para lá e deram umas dicas. Para o segundo foi um pouco mais difícil, pois além da barreira da língua, não havia muita informação online sobre os pontos turísticos (sofri para achar o site de um dos museus que quero visitar, por exemplo). O terceiro e último foi ainda mais complicado, pois é onde vamos passar mais tempo e fazer algumas atividades diferentes que exigiram mais pesquisa. Soma-se a isso a barreira da língua (muitos sites dos últimos dois países não tinham uma versão em inglês e precisei usar aquela maravilha do Google Tradutor para me virar) e a moeda que não é o euro. As moedas de ambos os países são bem desvalorizadas em relação ao eurico, embora uma destas cidades seja bem cara. Além de nos virar para pesquisar os passeios, precisamos fazer os cálculos de quanto custavam as coisas em euro. Aí, você lá pesquisando o tour X e vê que custa 105x da moeda local! Quase infarta antes de fazer a conversão e notar que isso custa uns 25 euros. Ufa!
Passagens compradas, hostels reservados, moedas trocadas, passeios escolhidos e alguns até agendados… agora é só embarcar! Malinha pronta, saio cedinho para pegar meu primeiro voo! Vejo vocês em 10 dias! 🙂

Boa viagem!! =)
Huuuum…vc vai pra Inglaterra, Escócia ou País de Gales pela primeira nota… Polônia pela segunda e Suécia pela terceira!
Tática de novela? Essa é dureza… mas talvez funcione bem