Desde que cheguei na Irlanda ouço falar do tal castelo de Malahide. Na época, ele estava fechado para reforma e fui adiando a visita, mas quando ele finalmente reabriu, em setembro mais ou menos, o tempo já estava bem frio, os dias de sol escassos e sempre dava algo errado quando eu planejava ir.

Dia desses, frio e ensolarado, a visita deu certo! O castelo fica a cerca de 25 minutos de DART do centro de Dublin e o ticket dá direito a visita guiada ao castelo e a entrar no jardim.
O castelo de Malahide é mais antigo que o Brasil! Começou a ser construído no século 12, quando o cavaleiro Richard Talbot ganhou esse pedacinho de terra. O castelo foi aumentado e reformado diversas vezes e pertenceu à família Talbot por 971 anos, até 1976, quando foi vendido ao Estado. Durante todos estes anos, apenas entre 1649 e 1660 o castelo foi tomado da família Talbot, passando para as mãos de Miles Corbet e quando este foi enforcado, o castelo voltou para a família.
Em 1976, Rose Talbot, então dona do castelo, não pode mais arcar com todas as despesas de mantê-lo e com os impostos, precisou vendê-lo e hoje o castelo é uma atração turística junto com seus jardins. Rose se mudou para a Austrália, onde tinha uma fazenda chamada Malahide e sua única exigência ao Estado é que mesmo tendo vendido seu castelo, que ela pudesse fazer suas refeições em sua sala de jantar quando estivesse na Irlanda e assim foi até sua morte, em 2009.
Não é permitido tirar fotos no interior do castelo e o ticket custa 12 euros ou 8 para estudante. No andar térreo há uma linha do tempo contando algumas peculiaridades do castelo e da família Talbot. Há até lendas de que o lugar seja mal assombrado. Buuuuu!
Uma guia nos acompanha pelo resto do castelo falando de sua mobília e seu cômodos que abrigam objetos de vários séculos diferentes. É uma visita fascinante para quem gosta de história, histórias de fantasmas e castelos! Infelizmente, o andar superior ainda estava fechado para restauração e não deu para visitar os quartos.
O ideal é ir em um dia de sol para aproveitar o imenso jardim que fica bem em frente ao castelo. O ticket também dava direito a visitar o jardim botânico, mas acabamos não indo, pois queríamos visitar a praia de Malahide.

A palavra praia pode evocar concepções diferentes. Se o interlocutor for um brasileiro, pensará em mar, praia, calor, bikini, água de coco e bronzeado. Se for irlandês vai pensar em água fria, pedras, cadê o calor e pele branca ainda branca. E a praia de Malahide, definitivamente, não é o lugar para estender uma toalha na areia e tomar sol! Talvez no verão até role algo, mas julgando pelo cheiro de esgoto da água, não colocaria minha mão no fogo! De qualquer forma, valeu a visita.

Malahide é um lugar bem bonitinho com lojinhas e restaurantes e um parque muito gostoso, além de ter seu próprio castelo. É um must see para intercambistas, sem dúvida.
Só agora você escreveu de Malahide, gente?!!!! hahaha
Realmente, o local é bem bacana e vale a pena num dia de sol, porque a gente aproveitou muito a praia e os jardins.
Opa! Antes tarde do que nunca! 🙂
Eu queria ter ido com vcs! Cade Liverpool?! HAHA
hahahaha
Voce nao foi esses dias, ne? Porque com esse calor maldito de Dublin nao da pra andar de sobretudo HAHAHA.
Estou esperando um post seu falando que esta amando o calor desses dias HAHAHA.
Não, não! Fui há um tempinho já, mas só fui escrever agora! Ah, eu tô amando o calor… ahuahua…
HAHAHA eu imaginei que estivesse gostando. Mas eu estou quase voltando para o frio+garoa de SP u-u
Sendo meio spoiler: não tá frio em Sampa!
Mas também não esta esses 24 graus parecendo 60 u-u HAHAHA.