Terminei o último post falando que queria muito fazer algo antes de voltar ao hostel, aliás, ao Brasil. Não é nada absurdo: eu só queria tomar um chocolate quente no Café Tortoni! Eu fiquei encantada com a decoração do café que faz parecer que estamos nos anos 20, com o charme das mesas e o clima do lugar! Como eu só havia assistido ao show de tango, que é numa sala à parte do café, fiquei com muita vontade de voltar lá apenas para isso.

O café é realmente uma atração turística e quando chegamos lá por volta de 18h, havia uma fila quase estilo Outback (aparentemente, é assim todos os dias). O senhor que estava na porta nos informou que talvez demoraria uns 30 minutos até entrarmos, mas na verdade, foram 13 – sim, contei no relógio. Pedi um “combo” com chocolate quente e 3 churros que custou 60 pesos (uns 13 reais). Achei tudo muito gostoso e voltei feliz para o hostel.
No dia seguinte, tiramos mais umas fotos na Floralis Genérica, demos uma volta na Calle Florida e fomos almoçar. Foi caminhando da Floralis até a 9 de julho, aliás, que notei que o taxista que comentei em outro post havia nos sacaneado, porque eu cheguei muito rápido até a avenida indo a pé e ele entrou em muitas ruazinhas para fazer isso!

Como seria meu último almoço argentino antes de retornar ao Brasil, eu quis comer chorizo de novo e olha, esses argentinos não têm miséria quando o assunto é carne, por isso que digo que ingeri todas as proteínas do mês de julho enquanto estive lá. E o prato saiu por 100 pesos (uns 22 reais).

Estava tão alegre de barriga cheia que saí do restaurante e esqueci meu earmuff (o aquecedor de orelha que estou usando na foto com a Floralis) pendurado na cadeira do restaurante! 😦 E eu só fui me dar conta disso mais tarde, quando cheguei no aeroporto. Vou ter que voltar pra Dublin pra comprar outro! 🙂
Para encerrar a visita com chave de calorias, antes de voltar ao hostel passei numa sorveteria na Calle Florida chamada “Abuela Goye” (que eles pronunciam goche – ai, me divirto!) e me acabei num pote de sorvete de 3 bolas e sabores diferentes por 46 pesos (uns 10 reais).

O local também vende alfajor, que aliás, são mais caros que os Havanna e tem opções bem interessantes de sabores. Sim, eu comprei alfajor também. Aliás, voltei para o Brasil com 2 caixas de alfajor e 800g de dulce de leche Havanna (que custou só uns 16 reais). Só não trouxe o sorvete e o chorizo por motivos óbvios!

Voltamos ao hostel para esperar o transfer que reservamos com o pessoal de lá mesmo, já que não estávamos a fim de encarar quase 3h de volta ao aeroporto. De carro foram apenas 45 minutos até lá (com um motorista muito do barbeiro). Fizemos check-in e achei engraçado a funcionária da Gol observar que a “pata”, como ela disse, da minha mala estava quebrada (ah, não me diga! vi bem a delicadeza dos funcionários do aeroporto colocando as malas no avião – anyways, o pé da mala está quebrado desde outros carnavais) e me pediu para assinar um papel para provar que a mala já havia saído assim de Buenos Aires. Ok, then.
O voo até Florianópolis durou 1h30 e foi bem tranquilo. Parênteses. O voo foi justamente no horário do jogo Brasil e Alemanha. Quando embarquei já estava em 5×0, mas eu só percebi que nada é tão ruim que não possa piorar quando aterrissamos e descobrimos que havia terminado em 7×1. Fim do parênteses.
O free shop de Florianópolis é minúsculo, tão pequeno que ele só abre quando um voo internacional chega. Há. Já o free shop de EZEIZA, ainda em Buenos Aires, é gi-gan-te! Porém, o que queria só fui achar mesmo em Floripa! Mas fica a dica para quem quer se acabar nas compras: chegue mais cedo no EZEIZA e faça a festa!
Como o voo de volta a São Paulo só sairia no dia seguinte às 7h da manhã (e ainda era 20h), fizemos tudo com calma. Desembarcamos e fui ao balcão da Gol perguntar quando poderia despachar minha mala e para minha surpresa, a atendente disse que se eu quisesse, poderia embarcar num voo que estava saindo para Guarulhos às 21h45 sem nenhum custo – era uma gentileza deles, pois notaram que muita gente chegava de Buenos Aires neste voo e dormia no aeroporto. It was so nice of them! 🙂
Cheguei em São Palo depois de 50 minutos de voo e antes da meia-noite já estava em casa, feliz por finalmente ter conhecido o país vizinho.
[Como este post já está bem grandinho, deixo para falar as minhas impressões de Buenos Aires, incluindo o hostel, a comida e as atrações, no próximo – e certamente o último- post da série]

A Floralis é bem bonita, que bom que você pegou um dia de sol!
Sorvete argentino é bom, mas não é essa coca-cola toda que o povo dizia….
E nossa, que sorte ter conseguido voltar sem precisar dormir no aeroporto de novo, né? 🙂
Fala mais, fala mais, fala mais!
Eita mulher que come carne..
Pior que não! Desde que voltei para São Paulo, há 15 dias, eu acho que praticamente não comi carne vermelha!