Desorganização ou mania de perseguição?

Se você acompanha meu blog, você sabe em qual escola eu estudo.

Eu já fiz um post falando dela, escrevendo a partir do ponto de vista de uma aluna. Já se passaram dois meses desde então e resolvi falar um pouquinho mais da nossa relação de amor e ódio.

Minha professora ainda é a russa e a ela só tenho elogios. As aulas dela são muito boas e bem preparadas, sempre trazendo exercícios que vão além do livro. Na última semana falamos um pouco de tradução, por exemplo, e ela propôs que escolhêssemos um texto na nossa língua materna para traduzir para o inglês. Claro que gostei da proposta.
Não sei se ela mudou do nada ou se leu meu blog (vai saber? Google Tradutor tá aí), mas ela mudou sua atitude em relação aos alunos e sinto que agora ela nos motiva bastante. As aulas são ótimas!

Só que nem tudo são flores…

Um tempo atrás eu pedi duas semanas de férias, um procedimento muito simples que pode ser feito pela internet. Quando fui procurar meu nome na lista na semana que voltei, cadê? Por algum motivo, não haviam me incluído na lista daquela semana. Conversei na recepção e tudo foi resolvido. Ok, falhas acontecem. Na semana seguinte, chego morrendo de sono animada para mais uma semana de aulas e ops! Cadê meu nome na lista? Finalmente, esta semana fui incluída na turma, mas não constava na lista a data em que eu terminaria o curso (esta informação sempre consta do lado do nome do aluno). Fui perguntar o porquê (a pentelha) e pra quando estava previsto o término. Fiquei surpresa ao perceber que estas duas semanas de férias não foram inclusas no cálculo e, portanto, a data estava errada. Eu expliquei o ocorrido e me pediram para ir lá perguntar de novo sobre a alteração da data na semana que vem. Achei que eles tivessem um sistema que fizesse isso automaticamente, mas ok, irei lá pentelhar.

Como se todas essas omissões do meu nome na lista não fossem suficientes, resolveram que eu deveria ser surpreendida novamente. Eu me inscrevi num teste de proficiência que a escola oferece, o EDI (não vale quase nada, mas de graça, até teste sem prestígio!). “Chequem os nomes de vocês na lista ao lado da sala do diretor”, a professora disse. E adivinhem? Ahan, meu nome não estava lá. “Então, senhor diretor, eu me inscrevi e meu nome não consta na lista.” Checa a lista de papel sem valor (e nesta, meu nome estava), depois checa o sistema oficial. “Desculpe, Beatriz, mas seu nome não foi incluído. Você volta logo pro seu país? Porque agora só no exame de março”.

Juro que quase vi o Serginho Mallandro saltando de trás da cadeira dele pra ver minha cara de idiota caindo na pegadinha. “Ok, obrigada, eu faço em março”.

Eu tenho mania de perseguição ou será que a organização da escola anda meio falha ultimamente? Você decide.

Ié iéééé!

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