Você já está com seu passaporte na mão e decidiu que seu destino é a terra dos leprechauns.
Para fazer o intercâmbio como estudante, além de escolher a escola ainda no Brasil, é preciso já sair do país com a matrícula feita e tudo pago. Mas como escolher a melhor instituição com o Oceano Atlântico nos separando da Ilha Esmeralda?
Pesquisa. Pesquisa. E mais pesquisa. Pesquisar nunca é demais num intercâmbio. Há várias escolas na Irlanda que oferecem curso de inglês para estrangeiros e, novamente, seu objetivo e extrato da conta corrente são variáveis importantes para decidir em qual escola se matricular.
Eu escolhi a ECM College por dois motivos. O primeiro, sem dúvida, foi o valor. É considerada uma escola low budget (ou seja, não está entre as tops), porém não é uma das mais baratas. É importante ter em mente que quando se escolhe pagar pouco por um serviço, estamos abrindo mão de qualidade também. Não estou dizendo que escolas baratas não prestam, mas as Kaplans da vida não são caras sem razão.
O segundo motivo foi a escola afirmar que seus cursos são preparados com base nos exames de Cambridge (lembra que eu contei que quero tirar o certificado?). Claro que o curso regular de inglês não é um preparatório para o exame em si (a escola oferece cursos específicos), mas já é uma maneira de focar mais no meu objetivo.
Na sua pesquisa você encontrará escolas com preços muito altos e muito baixos e precisa estar ciente de que preço, de alguma forma, é sim critério de qualidade. Algumas escolas vendem seu curso pela qualidade de ensino e outras tentam atrair o estudante pelo preço. É preciso ter em mente que aquelas que querem te atrair pelo preço, provavelmente, estão abrindo mão de alguma coisa. O que não quer dizer que sejam ruins, mas, provavelmente, não são as melhores. Honestamente, se eu não tivesse achado uma escola que trabalha com Cambridge, eu provavelmente fecharia com a mais barata. E só faria isso porque meu objetivo não é aprender inglês e, assim, a escola funcionaria como um meio de obter o visto (mas é óbvio que eu iria estudar também).
Claro que penso que mesmo escolhendo uma escola mais em conta é possível aprender inglês, pois você estudará 15 horas por semana e precisará falar inglês para ir ao mercado, pegar ônibus ou pedir informação e se tiver o bom senso de se enturmar com pessoas que não falam português, ainda poderá praticar mais e melhorar a fluência (nada contra brasileiros, mas sair do Brasil pra ficar falando português o tempo todo não é a coisa mais sensata – e ainda vai te custar caro). Nós precisamos nos responsabilizar pelo nosso aprendizado também.
E como pesquisar? Bem, na era da internet não há nada que escape ao Google. Leia blogs de pessoas que já estão na Irlanda, entre nos sites das escolas e cheque o que elas oferecem, mande emails para os representantes com suas dúvidas (muitas escolas têm representantes brasileiros, caso seu inglês não esteja bom o suficiente), procure nas redes sociais pessoas que já estão lá (como a DublinBr) e junte as informações que conseguir.
Não fechei com a escola ainda, pois preciso organizar algumas áreas da minha vida antes, digamos assim. Lembre-se que um intercâmbio deve ser sempre muito bem planejado!
E escolha bem a escola para não passar apuros em terras azucrinaldas dos duendes verdes e homem aranha. Acho que o mesmo cudado deve ser tomado quanto às agências de viagem, não é mesmo?